sábado, 21 de dezembro de 2013

#90 - Museu do Ipiranga

Chave de Boca pela terceira vez no Museu do Ipiranga. Foi num desses rolês que conheci o amigo de pedal Tonimar. Nas três vezes fizemos o caminho via Cambuci, sugerido pelo Hugo. Partindo da ZL até o Centro, dando uma parada no Estadão, e seguindo pro Cambuci via Liberdade. É uma boa opção pra quem quer evitar pegar a Avenida do Estado. Não é o caminho mais rápido, mas mais seguro e melhor pra quem curte um slow ride. 
Nas primeiras décadas do século XX, o bairro do Cambuci serviu de moradia aos imigrantes, principalmente italianos, que trabalhavam como operários nas fábricas da região. Foi também um dos berços do anarquismo e das greves. Pra quem curte grafite, a região é um ponto obrigatório. Do Cambuci é um pulo pra se chegar no Museu do Ipiranga, nosso destino do último rolê de 2013.

Igreja da Glória.
Pedalar não é só desfrutar do destino, é conhecer caminhos, lugares e pessoas pelo trajeto. A Igreja da Glória foi ponto estratégico na Revolta Paulista de 1924 e ocupada pelas forças rebeldes comandadas pelo general Isidoro Dias Lopes, que tentavam derrubar o presidente Arthur Bernardes. (fonte Wikipédia). Pra conhecer a região, subidas e descidas são inevitáveis. Pra nós que estávamos só de passagem, rumo ao museu, descemos até a Rua da Independência pra pegar a Av. Dom Pedro I. Uma reta só. Mas esse bairro, com certeza, será destino de um de nossos rolês no ano vindouro. Fique ligado!

Nesse ano de 2013 completamos mais de 3.000 km de rolês pela cidade. Há ainda muito pra ser explorado. A cidade é um grande parque de diversões pra quem curte um passeio urbano. A geografia de São Paulo oferece rolês pra todos os gostos e é possível conhecer muito da cidade num pedal suave com os amigos.


Parque da Independência.

Museu do Ipiranga.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

#4 - Penha > Aeroporto

Esse era dos tempos que nos encontrávamos bem cedinho pra sair pros rolês. O primeiro do Marcos depois de ter ganhado uma bike da Jana de aniversário. Época que a tal da zica, praticamente outra ciclista entre o grupo, aparecia em todos os rolês. Nesse foi um pneu furado do Dilei na Ayrton Senna e a pedivela do Ricardo Paes que escapou. Passeio que precisamos repetir. 

Bikers: Dilei, Karine, Ricardo Paes, Felipe Paciullo, Marcos e Sandre.

Ciclovia Várzeas do Tietê. (fotos de Sandre Quirino). 
 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

terça-feira, 26 de novembro de 2013

slow riders #5

Yan no rolê #81 - Circular Cangaíba - 2717/10. (Foto de Marcos Bueno)

#89 - Itaquera Molhada

No domingo retrasado (17/11), resolvemos fazer um passeio para iniciantes, pela ciclofaixa do Tiquatira até Itaquera, com parada no Metrô Itaquera para um café da manhã. Depois passaríamos para ver como está o andamento das obras do futuro Estádio do Corinthians, onde será realizada a abertura da Copa de 2014, e voltaríamos pela ciclovia da radial (Caminho Verde).

Bikers (esq. p/ dir.): Dárcio, Luciano, Tonimar e Mike Foto: Marcos
Mas o Sol radiante que surgiu no sábado foi embora e deu lugar para as nuvens carregadas, mesmo assim cinco bravos guerreiros decidiram fazer o pedal do mesmo jeito.
Fizemos o mesmo trajeto, mas com algumas mudanças no itinerário.
Fomos até Itaquera, mas como estávamos encharcados, resolvemos não fazer a parada do café, apenas procuramos um abrigo para uma foto e seguimos pedalando para não esfriar.


A passagem pelo "Itaquerão" também foi muito rápida, pela ciclovia da radial mesmo, e como a chuva estava forte, esse foi o único registro que deu para ter...


O Estádio já está na faze de acabamento e deverá ser entregue no início de 2014, as obras já estão avançadas e a Arena Corinthians construida pela Odebrecht Infraestrutura, sediará a abertura da Copa do Mundo 2014 no Brasil. Com capacidade para 48 mil lugares (na Copa serão 68 mil, graças à colocação de mais 20 mil assentos removíveis), para mais informações veja Aqui.

Voltamos então pela Ciclovia Caminho Verde, até o Metrô Penha onde cada um foi seguindo seu caminho com muita chuva na cabeça, mas com muito humor e vontade de pedalar!!!


A ciclovia estende-se por 12,2 qullômetros ao lado da linha 3-Vermelha do metrô entre as estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera. O caminho é pontuado por jardins e árvores e conta com iluminação noturna.
O ponto negativo está na falta de manutenção da ciclovia, que já encontra alguns trecho de deterioração, além das infinitas obras do Metrô que em alguns trechos a deixam com muito entulho e sujeira. E claro também a falta de segurança de se pedalar a noite.
Mas durante o dia, é uma ótima opção de lazer, além de ajudar muitos que a utilizam diariamente a bicicleta como meio de transporte para se locomoverem aos seus trabalhos.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

terça-feira, 12 de novembro de 2013

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

#88 - Cangaíba Hell 2

Pirambeira, morrebo, desbarrancado, barranco, ladeira. Cabe aqui todos os sinônimos de subida. Pra quem curte essa doideira, o Cangaíba é o lugar. A Rua dos Professores, uma paredão que vai de 732m pra 790m em pouco menos de 1km é a porta de entrada pra esse passeio pelo labirinto de subidas e descidas que é o bairro. E pra colocar mais tempero na brincadeira, tem os paralelepípedos, os escadões e a buraqueira pelo caminho. Diferente da primeira edição desse rolê, não fizemos a parada no Tiquatira e decidimos voltar direto para o Jardim Danfer. Quer saber mais sobre o desafio Cangaíba Hell, confira o rolê #66 - Cangaíba Hell.   

Mapa do trajeto: Cangaíba Hell 2.
Nível: Pesado.
Distância: 16.2 km. 
Ponto mais alto: Avenida Cangaíba - 799m. 
Bikers: Carlos Alberto, Diego, Edson, Devanir, Gustavo, Cleber, Edgar. Evandro e Sandre. 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

#87 - Cangaíba > Ponte Rasa > Artur Alvim > Ermelino Matarazzo. O rolê da caixa d'água 2.

Há basicamente três fatores que levamos em consideração para classificar um passeio de bike: ritmo, trajeto e distância. Nós do chave-de-boca costumamos pedalar em ritmo leve, sendo assim, os outros dois fatores é que pesam na classificação. O rolê da caixa d'água pode ser considerado de nível moderado. Apesar dos inúmeros morros que encontramos no trajeto, a pedalada é lenta e com várias paradas. Geralmente cada um segue seu ritmo na subida e todos se encontram no final da pirambeira. Não deixamos ninguém pra trás. A proposta é curtir a bike, conhecer os lugares. 

Luciano na Rua dos Professores
Mas que diacho é esse rolê? Quem mora na zona leste de São Paulo está acostumado a ver esses reservatórios de água da Sabesp, popularmente chamados de caixa d´água. Na nossa região, por conta da altitude dos bairros, temos várias. E fizemos delas nossos checkpoints. Na primeira edição desse rolê [#63] passamos por 3 reservatórios. A novidade da segunda edição foi a caixa d´água de Artur Alvim, o que aumentou em cerca de 10km o rolê. 

Diego no alto da Cisper
Saindo do ponto de encontro, logo de cara enfrentamos a Rua dos Professores. Com o corpo ainda frio, não é fácil. Não bastasse a inclinação, subindo de 732m pra 790m em menos de 1km, há uma curva bem no final que engana quem passa ali pela primeira vez. Quando você acha que acabou, ainda tem que enfrentar o paredão à esquerda. Mais a frente passamos pelo primeiro checkpoint, a caixa d´água do Cangaíba. Há um caminho bem rápido pra se chegar ao segundo checkpoint, mas como a ideia é curtir e conhecer lugares, fazemos um Explore ZL pela Vila Cisper. O ponto mais alto do bairro atinge 813m. De lá você tem uma visão impressionante das regiões vizinhas. Desse ponto é possível ver três dos quatro checkpoints: Caixas d´água do Cangaíba, Ponte Rasa e Ermelino Matarazzo. 

Caixa d´água de Artur Alvim ao fundo
É bem sabido que depois de uma subida, vem uma descida. Do alto da Vila Cisper descemos até a Avenida São Miguel (767m) pra depois subir novamente até a caixa d´água da Ponte Rasa, o segundo checkpoint. (802m). Desse ponto avistamos a caixa d´água de Artur Alvim a 3,5km de distância. A minha insistência com esses números é pra oferecer ao leitor uma ideia da dinâmica desse passeio. Um iniciante consegue percorrer com uma certa facilidade uma distância de 25km num terreno plano. Já a mesma distância nesse tipo de rolê não é tão fácil assim. 

Subida da fábrica Cisper
Da caixa d´água de Artur Alvim (820m), nosso terceiro checkpoint, descemos até a Radial Leste e subimos toda a extensão da Av. Águia de Haia até a Av. São Miguel. Três do cinco pedaleiros que começaram o rolê já tinham tomado o rumo de casa nessa altura, ficando somente Diego e eu. Ao invés de pedalarmos até o quarto checkpoint, a caixa d´água de Ermelino Matarazzo, fizemos um desvio pela Av. Paranaguá e descemos até o Largo 1º de Maio, uma descida longa e suave que nos leva até a Av. Assis Ribeiro, caminho de volta pra região do Cangaíba. Apesar desse tempo maluco que tem feito em São Paulo, com frio e chuva em pleno mês de Novembro, esse domingo foi de sol forte e muito suor. 

Bikers: Luciano, Diego, Tonimar, Mike e Sandre.
Distância: 25.5km.
Nível: Moderado.
Trajeto: http://ridewithgps.com/routes/3568982

Próximo rolê: #88 - Cangaíba Hell 2.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

terça-feira, 29 de outubro de 2013

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Jardim Helena - the easy ride.

Ciclovia Várzeas do Tietê.
Acompanhe. O município de São Paulo é dividido em 96 distritos. Jardim Helena, localizado no extremo leste da cidade, é um deles. Os bairros que formam o Jardim Helena são: Vila Mara e Parque Paulistano na parte oeste do distrito. Jardim Romano, Vila Itaim e Jardim Aimoré na parte leste. O que acontece é que o senso comum dos moradores diz que esses três últimos bairros ficam no distrito de Itaim Paulista, e os dois primeiros no distrito de São Miguel Paulista. O Jardim Helena fica assim, no meio dessa confusão administrativa. 
Segundo o mapeamento das regiões mais vulneráveis da capital, CEM (Centro de Estudos da Metrópole) da USP de 2003, o bairro é apontado como um dos mais carentes da cidade. Outra matéria jornalística apontou o Jardim Helena como o bairro com maior número de mortes de ciclistas. 
Depois da construção da ciclovia Várzeas do Tietê, que por enquanto faz a ligação Penha-Jardim Helena, fizemos vários rolês por lá. Pedalar pelo Jardim Helena é bem fácil, as ruas são todas retas e encontramos várias feiras de rua na região. Frequentemente fazemos um rolê que apelidamos de "o rolê da capivara", que termina com um pastel na feira ou um café na padaria Tom & Jerry.
Não há como se perder no Jardim Helena. Pra quem vai sentido leste, o Rio Tietê seguirá sempre à esquerda e a linha 12 da CPTM à direita. Uma dica de pedal é seguir até a estação Jardim Romano e se espantar com a quantidade de bikes. Outra é atravessar a passarela da estação Jardim Helena-Vila Mara e seguir até o Parque Chico Mendes. Apesar da matéria jornalística acima citada, nossos passeios, geralmente aos domingos, foram sempre seguros pela região.  

Bikers: Evandro, Vinícius, Edson, Edgar e Sandre.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

# 86 - O Super Rolê

Parque da Juventude (Antigo Presídio do Carandiru) - Zona Norte
Pra quem curte um rolê urbano "slow ride", tem muita coisa pra se fazer em São Paulo. Nesses oitenta e seis rolês, já percorremos tranquilamente mais de 1.000 km pela urbe. E ainda temos muito pra explorar. A bike permite uma outra visão da cidade. São Paulo tem uma geografia bem interessante. Num pequeno rolê de bike são subidas e descidas de todo tipo. Verdadeiras montanhas e vales. Vários rios que cortam a cidade.
O rolê #86, o Super Rolê, foi o mais longo da história do Chave. Foram cerca de 75km passando por três zonas de Sampa: Leste, Norte e Oeste. Pedalando em ritmo leve, 8 horas de bike.

Av. Nadir Dias de Figueiredo.
Vila Matilde > Parque da Juventude.
Você deve saber que São Paulo é cortada por um grande rio, o Tietê. O acesso de um lado para o outro é feito por viadutos. E eles não são nada bike-friendly. Cruzamos dois nesse grande rolê por Sampa. Depois de pegar a ciclovia da Radial até o Tatuapé e pedalar pela região do Belém, atravessamos para o outro lado pela Ponte Pres. Jânio Quadros. Duas avenidas principais servem de caminho pra se chegar ao Parque da Juventude: Av. Nadir Dias de Figueiredo e Rua Maria Cândida. Aos domingos a Ciclofaixa da Zona Norte funciona das 7h às 16h. O Parque da Juventude se localiza no lugar onde ficava o Presídio do Carandiru. Hoje o local abriga um ETEC e a Biblioteca de São Paulo.

Do grafiteiro Crânio - Parque da Juventude.

Parque da Juventude > Praça do Ciclista.
Num dos passeios promovidos pelo coletivo Bike Anjo, o Marcos desenhou uma rota do Metrô Santana até o Fábricas de Cultura. Aproveitamos e usamos o mesmo caminho pra chegar na Vila Nova Cachoeirinha. A ideia foi explorar um pouco desse pedaço da Zona Norte, cheio de pirambeiras e vistas lindas da cidade.

Pirambeiras na Zona Norte.
Antes de chegar na Av. Inajar de Souza, que liga a região até o lado de cá do rio, passamos pelo cemitério Vila Nova Cachoeirinha e o CCJ - Centro Cultural da Juventude, onde está funcionando agora uma oficina Mão Na Roda, promovida pela Ciclocidade. A oficina funciona aos Sábados das 10h às 14h.
Pela Inajar, atravessamos para a região da Lapa pela Ponte da Freguesia do Ó. A ideia era fazer uma parada mais longa somente quando chegássemos à Praça do Ciclista, mas a fome foi maior. Improvisamos e paramos numa feira de rua para comer um pastel, coisa costumeira do grupo. Tem uma feira na Lapa bem legal, que descobrimos no dia que pedalamos da Penha até a Lapa pra comer um pastel no Mercadão da Lapa. Coisa que não rolou porque o mercadão estava fechado.  Coisa costumeira no grupo, também.

Da feira seguimos pela Rua Clélia, rua do antigo Olympia, e seguimos até a Dr. Arnaldo pela Av. Sumaré.  A Sumaré é um subidão só. Não tão íngreme, mas longo. Já na Praça do Ciclista, na esquina da Av. Paulista com a Consolação, sempre rola um encontro com vários conhecidos de pedal. A Praça reúne diariamente vários ciclistas, vindo de várias regiões da cidade. Muitos grupos de pedal, ou pedaleiros solitários, se encontram ali para um bate papo. Aos domingos você tem a Ciclofaixa, nosso caminho em direção ao ponto final desse Super Rolê.

Avenida Sumaré.

Praça do Ciclista > Praça da Toco.
Um rolê que começou por volta das 8:15 da manhã. Nesse ponto era 13:30 e já tínhamos rodado 42,5km por um pequeno trecho dessa megalópole. O desafio era chegar à Praça da Toco, Vila Matilde, casa do Bar do Alemão. Apesar do calor, a queda na temperatura já era esperada no final da tarde. Sempre bom ter algo na mochila.
Há dois caminhos que costumamos usar na volta pra ZL. Pelos arredores da Av. Celso Garcia ou pela Mooca. Foram tantos pedais por essa região que conseguimos traçar um caminho bem legal de se fazer. Nossa opção foi pela Mooca e de lá saindo na Vila Formosa, cruzando uma das principais e mais movimentadas avenidas de São Paulo: Av. Salim Farah Maluf. Nosso acesso para a região da Vila Formosa.

Ferrovia CPTM - Mooca.
Fizemos algumas paradas fora do programado. Isso é bem comum em rolês de bike. Além das paradas para troca de pneu. Tivemos dois furados. Depois de uma parada num posto na Av. Regente Feijó, seguimos pela Av. Vereador Abel Ferreira até o cemitério da Vila Formosa, subindo pela Rua Renata. Do cemitério descemos a João XXIII, cruzamos a Aricanduva e pegamos a Av. Itaquera até a entrada para Waldemar Pereira, já na região da Vila Matilde. Nessa altura do campeonato, só um chopp delicioso (leia-se suco para alguns) no Alemão pra fechar essa grande volta. A Praça da Toco é o local mais conhecido da Vila Matilde. A Toco foi uma discoteca que funcionou do final dos anos 70 até o meio dos anos 90. Referência da noite paulistana na década de 80. Já fizemos um Explore ZL por essa região. Recorde no link [Rolê #75 - Vila Matilde, o bairro da lendária Toco Dance Club].

Que venham os próximos! Bora pedalar!

terça-feira, 3 de setembro de 2013

# 85 - Penha > Centro.

Mercadão.
Estamos caminhando para o centésimo rolê desse ciclo-grupo. Quando combinamos o primeiro passeio, um rolê noturno para o centro da cidade, saindo do metrô Vila Matilde, a Karine fez um mapa no Google Maps sugerindo a melhor rota. A Karine já trabalhava de bike nessa época e sabia do melhor caminho pra se chegar ao centro evitando grandes avenidas, principalmente a Radial Leste. Desde então, esse é o caminho que sempre fazemos todas as vezes que vamos em direção ao Centro. Seguindo pela ciclovia da Radial, chamada oficialmente de Ciclovia Caminho Verde, vamos até o Tatuapé. De lá seguimos por ruas residenciais e comerciais, ruas relativamente tranquilas pra se pedalar, pelos bairros do Belém, Bresser e Brás. Depois de atravessar o Viaduto do Gasômetro, pedalamos numa reta só até o Centro, onde se localiza o Mercado Municipal de São Paulo, mais conhecido como Mercadão.


Pastel 7 pilas. 
Inaugurado em 25 de janeiro de 1933, o Mercadão foi totalmente reformado em 2004 e ganhou um mezanino com diversos lugares pra comer e beber. Destino de vários turistas que estão por São Paulo. Mas fique sabendo que os preços são "salgados". Um pastel desse da foto ao lado me saiu 7 reais. Em qualquer feira de rua da ZL você comeria dois por esse valor.  


Praça Roosevelt, revitalizada.
Do Mercadão esticamos até a Praça do Ciclista, na Paulista. Antes fizemos um passeio pela Ciclofaixa no Centro, passamos pela Praça Roosevelt e subimos pela Rua Augusta. Caminhos que já fizemos muitas vezes nesses quase 100 rolês em grupo. Se você ainda não visitou a Praça Roosevelt depois de ser sido revitalizada, está aí uma oportunidade. É muito gostoso pedalar pela Ciclofaixa na região central. Um bom jeito de conhecer a região. 


Pelas ruas da antiga Mooca. 
Depois de uma pausa da Praça do Ciclista, seguimos pela Ciclofaixa e descemos para o Centro via Rua Vergueiro. Para mudar um pouco, ao invés do caminho tradicional pela Radialzinha, fizemos a volta pela Mooca, já que o Luciano sabia um trajeto legal até o Metrô Tatuapé. Quem não pedala pode achar loucura e extremamente cansativo um rolê como esse, mas com paradas estratégicas pra descanso, qualquer iniciante pode fazer de boa. 


Eu, pra não perder o costume, depois de me despedir do Luciano no metrô Penha, fui até o Granix, na Vila Matilde, almoçar uma boa comida vegetariana. E já que estava pela região, um chopp geladinho no Bar do Alemão. Com temperatura entre 28ºC e 31ºC, o Domingo foi uma delícia! 

Bikers: Luciano e Sandre.    

terça-feira, 27 de agosto de 2013

# 84 - Tiquatira > Guaianazes.

Ciclofaixa Tiquatira 
Já havíamos feito esse pedal uma vez, foi o rolê #28 , que também foi o rolê inaugural do Explore ZL. Quase dois anos depois resolvemos repetir essa aventura fazendo exatamente o mesmo trajeto. Naquela época não existia a Ciclofaixa Tiquatira, que quebra um galhão pra quem pedala da Penha até Artur Alvim aos domingos e feriados. O que você tem que saber é que depois que acaba a ciclofaixa, é só avenida bem movimentada até Guaianazes. É um engano dizer que é um passeio leve e pra iniciantes. Os carros circulam em alta velocidade pela região e o ciclista é praticamente invisível. Em muitos trechos e viadutos não há acostamento para a bike e pedalar pela faixa da direita - um direito do ciclista - é bem arriscado. Uma grande pena. Outros caminhos pra se chegar até Guaianazes são inviáveis e cheios de ladeiras e ruas esburacadas, o que torna a viagem bem mais longa. O ideal mesmo seria a conscientização do motorista e boas ciclovias na região. 

Itaquerão
O Itaquerão, ainda em construção, fica bem no meio do caminho pra quem faz esse trajeto. Por uma feliz coincidência, conheci a Silvana, a única que apareceu para o rolê desse domingo de sol fortíssimo, no momento que estava tirando essa foto. Houve um desencontro na saída mas nos encontramos nesse trecho. Depois de uns minutos de conversa cada um pegou seu rumo: eu para Guaianazes, destino do rolê forever-alone. 

Mercado Municipal de Guaianazes
O Mercado Municipal de Guainazes foi inaugurado no dia 5 de maio de 1989 e recebeu o nome de Leonor Quadros. Antigamente, no local onde era o mercado, acontecia uma feira livre. Com o tempo, a prefeitura na gestão de Jânio Quadros, construiu esse espaço para abastecer os bairros de Guaianazes, Lajeado e Cidade Tiradentes. A estação de Guaianazes fica ao lado do "mercadão", como é conhecido pela população Guaianasense. No espaço há quitandas, açougues, avícolas, peixaria, empórios/mercearias, floriculturas e lanchonetes. Há até um sebo onde você pode encontrar livros raros e gibis bem antigos de colecionador. O espaço lembra bastante o Mercadão da Penha. O mercado funciona de Terça a Sábado das 8:30 às 19:30 e Domingo das 8:00 às 13:00.

Biker: Sandre.
Distância: 31.8 km (ida e volta).
Sugestão de rota por Marcos: http://ridewithgps.com/routes/3153968

terça-feira, 20 de agosto de 2013

# 83 - Pelas várzeas do Tietê, ou o rolê da capivara.

Foram tantas vezes pedalando pelas várzeas do Tietê que apelidamos esse clássico passeio de o rolê da capivara. Pra quem mora na zona leste, há dois passeios que são excelentes para iniciantes: a ciclofaixa do Tiquatira, que funciona aos domingos e feriados e a ciclovia várzeas do Tietê. O trecho construído vai da Penha até o Jardim Helena. A primeira etapa, segundo o cronograma, vai se estender até a divisa com Itaquaquecetuba e será entregue até 2016. Enquanto isso não acontece, vamos pedalando até o Jardim Helena e aproveitando os pastéis das feiras de rua da região. Pra quem não sabe, o projeto Parque Várzeas do Tietê, ligará vários núcleos de parques desde a nascente do rio em Salesópolis até a barragem da Penha, no núcleo Parque Ecológico do Tietê. A ciclovia já liga dois núcleos: Parque Ecológico do Tietê e Parque Jacuí. Pedalando pela ciclovia dá pra conhecer, além dos parques, o Centro de Treinamento da Portuguesa e do Corinthians, a USP Leste, observar o rio em quase todo o percurso, os prédios do CDHU da União de Vila Nova/Jardim Pantanal e a Nitro Química, em São Miguel Paulista, que é um patrimônio histórico. 

Bikers do rolê #83: Ivan, Junior, Luciano e Pérola. 

Cronograma da ciclovia Várzeas do Tietê:

Etapa 1 - Barragem da Penha até divisa com Itaquaquecetuba: até 2016.
Etapa 2 - Itaquaquecetuba a Suzano: até 2018.
Etapa 3 - Suzano até a nascente do rio: até 2020.

Fonte: DAEE. 

Outros rolês da capivara:

#27 - O dia da capivara molhada.

Pérola, Ivan e Junior. Foto de Luciano Cardena. 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Rolê #82 - Role do Pastel, sem Pastel

Tudo começou com uma conversa entre a Evelin e o Luciano sobre uma pedalada para qualquer lugar que teria Pastel. Como todos sabem, além da prática do ciclobullying, dos flyers toscos e dos rolês desorganizados, nossa missão em cada rolê é procurar algum lugar para nossa atividade gastronômica.
Dessa vez foi o Pastel, a ideia inicial seria um pastel no Pacaembu, então com toda minha experiência sugeri irmos na Paulista e procurarmos por lá.
Com os primeiro raios solares às 8h no posto de apoio da Ciclofaixa do Tiquatira começamos a reunir os nossos bikers.

Na sequência, encontramos o resto do pessoal, no Metrô Tatuapé.
Bikers: Ivan, Mauro, Wendel, Heber, Evelin, Luciano, Tati, Rodrigo e Éder
Foto: Marcos
P.S.: Ivan e Sandre que nos encontraram na Paulista.
Fizemos nosso tradicional caminho de sempre, pelas ruas desertas do Brás aos domingos de manhã.

Passando pelo Centro da cidade subindo pela Rua Augusta.

Como planejado, chegamos à Paulista sãos e salvos rsrs, agora a busca seria pelo Pastel...

Ops, não tem pastel na Paulista? Tudo estava indo muito bem para os nossos rolês, sugestão... vamos comer pastel na feirinha da Liberdade...

Também não tem Pastel na feira da Liberdade? Não acredito!!! Mas cada um se virou de um jeito, uns comeram yakissoba, outros fogaça, outros sorvete frito, e por aí vai. Lá não faltam opções, menos pastel rsrs.

De lá voltamos de mais um passeio, bem sucedido e com muitas histórias, fomos nos separando aos poucos em mais um domingo de rolê, mas dessa vez sem atingir nosso objetivo, buscaremos o pastel na próxima.

Valeu a todos!!!

Mais fotos do passeio aqui!!!

terça-feira, 23 de julho de 2013

# 81 - Circular Cangaíba - 2717/10 [Explore ZL]

Yan - foto de Marcos Bueno. 
Domingo estranho, sol e chuva, alternadamente. Mas lá estávamos, às 10h, na passarela do metrô Guilhermina-Esperança, zona leste de São Paulo. Esse foi um rolê pesado, mas nem tanto assim, somos o chave-de-boca, bem sabe quem acompanha esse grupo tosco e desorganizado, nossa alcunha. O trajeto escolhido foi o itinerário da lotação Circular Cangaíba 2717/10, que sai do metrô Guilhermina-Esperança, circula pelo Cangaíba e seus bairros, e volta pro metrô. Cerca de 15km, não precisamente, cálculo da minha cabeça. Mas não deve ser muito menos nem muito mais que isso. Ladeiras, elas existem. Algumas íngremes, outras mais longas que íngremes. Nada impossível. Nosso querido Yan, da ala juniors do ciclo-grupo, aguentou todas. Se não foram todas, foi mais por falta de técnica do que resistência. Mas há quem diga que o menino vai longe. Seu irmão Wendel espera que logo mais ele esteja preparado para sua primeira viagem, Guararema. 

Mas não só de pedal vive o homem. Parece que já temos outra alcunha: os caçadores de pastéis. Para fazermos jus ao apelido, aquela parada no final do rolê, na feira de domingo da Rua Nilza. Voilà!

Quais foram os outros rolês Explore ZL? [clique aqui]
Bikers do rolê: Yan, Wendel, Marcos, Darcio e Sandre. 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

# 79 e # 80 - Jardim Helena, lá vamos nós.

Praticamente dois meses separaram os rolês #79 e #80. Assim, sem planejamento nenhum, entramos numas férias. Os dois rolês tiveram em comum os seus destinos: o bairro Jardim Helena, periferia da zona leste de São Paulo. Já fizemos várias expedições ciclísticas pela região. Trajetos bem legais pra rolês sussas e gordos, como a Aline diz.

Ciclovia Várzeas do Tietê. Foto de Tonimar Dal Aba.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

#78 - Danfer, Cisper e Vila Silvia: o quintal de casa.

Arte de Matt Furie
O rolê #78 foi o décimo terceiro da série Explore ZL, brincadeira que inventamos pra conhecer lugares e trajetos pela Zona Leste. Oficialmente, a ZL, como é chamada na cultura popular, é dividida em três regiões: Zona Leste 1, Zona Leste 2 e Zona Sudeste. O passeio em questão foi pela Zona Leste 1, mas especificamente pelos bairros Jardim Danfer, Vila Silvia e Vila Cisper. Os dois primeiros localizados no Distrito do Cangaíba e o último no Distrito de Ermelino Matarazzo, sendo um distrito pertencente à Subprefeitura da Penha e o outro à Subprefeitura de Ermelino Matarazzo. Se ficou confuso pra você, nós do chave-de-boca simplificamos, chamamos essa região de: Himalaia da ZL. Com altitudes bem menos pretensiosas, logo de cara enfrentamos uma pirambeira que é frequentemente comentada por pedaleiros da região: a Rua dos Professores, que nos leva de 731m pra 789m de uma vez só. 

Pesadelo dos ciclistas

Essa região toda é predominantemente residencial, com pequenos centros comerciais que ficam nas principais avenidas. Uma característica marcante nos bairros de periferia. Eu moro nessa área e fazia tempos que estava querendo levar a galera do chave pra explorá-la. Apesar de ser um passeio curto, com cerca de 12km, é classificado como um rolê pesado devido ao sobe e desce constante. Pedalando por esses bairros você descobre pontos que possuem vistas impressionantes. Há diversos pontos de onde você consegue ver o Pico do Jaraguá, bem distante dali. Coisas que você jamais descobriria de carro. Muitos amigos ficam descrentes quando digo que é possível ver as torres de antenas da Av. Paulista de certos pontos do Cangaíba. É pedalar por lá pra ver.  

Marcos numa ladeira do Danfer
Apesar das ladeiras, esse rolê ainda não superou o #63 e o #66 no quesito dificuldade. Pedalamos no esquema "siga o mestre", sem trajeto pré-definido e somente com um objetivo: o pastel da feira de domingo da Vila Rio Branco. Rolê terminou cedo, antes do meio dia. Ideal pra quem queria almoçar em casa de boa, melhor pra mim que já estava no quintal de casa. 


Bikers do rolê: Luciano, Welington, Marcelo, Leandro, Wendel, Marcos e Sandre.
Mapa do trajeto: Rolê #78