Rolê para Paranapiacaba - por Adriana Fernandes

Este rolê foi uma sugestão do Sandre, numa segunda-feira de tempo feio... (nossa, parece até começo de história de filme de terror). Quando ouvi a sugestão dele, de cara achei a ideia perfeita. Até porque, fazia uns bons anos que não ia para lá (não importa quanto... porque, são muitos viu!).

Seguindo o padrão, sugestão lançada, amigos do Chave de Boca abraçaram a ideia, flyer elaborado, e várias postagens de todos os efeitos referente ao role, como também sacanagem com os amigos. Na verdade, prova gratuita de demonstração de amizades sólidas... kkkkk

Chegado o dia, todos animados, marcamos o ponto de encontro em vários lugares. Parte do grupo que chegaram mais cedo, já seguiram para a Estação de trem de Rio Grande da Serra. Para que não tivéssemos nenhum problema com os seguranças das estações, pela quantidade de bicicletas dentro dos vagões.

Os participantes deste passeio que sempre consideramos um encontro aos domingos para colocar a conversa em dia, rever os amigos e neste em especial, agregar novos para o grupo, foram: Eu, Jana, Érika, Gigi (que pertence à versão teen do grupo), Otilia (pela 1ª vez conosco) e o seu irmão Amauri, Sandre, Marcos, Riberto, Gerson, Dárcio (do grupo Pedalare), Dafran (também pela 1ª vez), que trouxe Marcelo (vulgo Calenga) e o Ricardo (velho de casa).

Esq./ Dir.: Dafran, Dri, Erika, Gerson, Ricardo, Calenga, Sandre, Riberto, Amauri, Gigi escondida, Otilia, Marcos e Jana foto: Darcio

Caro Amigo Darcio

Grupo todo reunido, seguimos pela estrada, de Rio Grande da Serra até Paranapiacaba foram 12 km de asfalto, que judiou um pouco. Asfalto bom para pedalar de poucos carros e motos. Porém, quando eles apareciam, ou eram buzinando de longe para que soubéssemos que estava chegando e assim estarmos ainda mais atentos, ou passavam como se estivessem numa pista de corrida, tirando umas finas de nós ciclistas.

Fora isso, o passeio foi tranqüilo, com algumas subidas puxadas, mas com ótimas descidas para curtir a paisagem e refrescar um pouco do Sol, que estava sapecando. Paramos em alguns trechos, para descansar um pouquinho, abastecer a barriga, hidratar o corpo, conversar mais um pouquinho, e como sempre rir de tudo, e de nós mesmos. Sempre lembrando que estávamos ali para passear, curtir o trajeto, e principalmente os amigos.

Ao chegar à velha cidade histórica, alguns pararam para tirar fotos, conhecer alguns pontos turísticos, mas logo sentamos para esticar as pernas e comer algo mais reforçado.

O bacana foi nos depararmos com vários grupos, alguns podem chamar de tribos, como, outros ciclistas que também levaram suas magrelas para um passeio diferente no domingo, motoqueiros de cross que cruzávamos pelo caminho felizes da vida por terem colocado seus brinquedinhos no barro, outros motoqueiros com suas motos potentes, mas que jamais passariam perto do barro. Para estes o prazer é a velocidade, grupos de turistas de várias idades. Pessoas de vários lugares, e curtindo como nós.

Quando nossos corpos e mentes estavam restabelecidos, parte do grupo que tinham compromissos voltou um pouco antes. Os demais foram conhecer a cidade, tirar mais algumas fotos, colher algumas plantas da região (esse foi o Marcelo), a sorte que ele foi de bicicleta, que se tivesse ido de carro com uma caçamba sabe lá o que mais traria, foi picão preso na camiseta, umas folhas de uma planta que não lembro o nome que se juntassem duas o protegeria da chuva sem problema, pelo tamanho delas, e outras coisas que ele foi achando pelo mato.

Assim, que a neblina começou a cair na cidade (característica dela), resolvemos colocar as pernas na estrada.

Foi um retorno tranqüilo, somente com alguns trechos de Sol, um pouco menos de carros do que na ida, umas poucas ladeiras, mas bem cabulosas. Achei que fosse abrir o bico, mas nunca fiquei tão feliz em ler uma placa como foi ler o nome da cidade Rio Grande da Serra.

Após a volta puxada que fizemos sem parar em nenhum momento, tivemos a última parada antes de pegarmos o trem de volta. Só para variar um pouquinho, sentamos, comemos, bebemos, sacaneamos um ao outro e rimos, rimos e rimos.

Já no trem, com as bikes acomodadas (claro, elas primeiro), sentamos, alguns dormiram, outros falaram mais que o homem da cobra, outros voltaram conversando, mas o principal foi que cumprimos todo o role.

Simplesmente demais!!!!

Termino este relato com a pergunta do Sandre no caminho de volta... “E ai? Qual será o role do próximo domingo, hein?”

Meus caros, mais uma vez agradeço pela companhia de todos, e por termos ainda mais “causos” para contar.

Abraços!!!!