segunda-feira, 17 de setembro de 2012

#66 - explore zl - cangaíba hell

66 rolês. temos essa pegada de organizar rolês mais suaves, procurando trajetos planos e com paradas para o tradicional comes e bebes. pra quem já pedalou com a gente, sabe que somos do slow ride. muitas das pessoas que pedalam com o chave-de-boca, pedalam também em outros grupos ou fazem seus pedais sozinhos, suas idas ao trabalho, suas ciclo-viagens. mas também temos os nossos dias de desafios. obviamente não vamos comparar o rolê em questão com uma viagem mais longa, ou mesmo um off road puxado. é um rolê urbano. simples. com a única diferença que dessa vez escolhemos encarar as subidas e descidas do cangaíba. 

cangaíba do tupi-guarani "dor de cabeça" ou "cabeça ruim", é um distrito da zona leste pertencente à subprefeitura da penha. faz ao norte divisa com guarulhos, ao sul e leste divisa com a penha e também ao sul com a ponte rasa. ermelino matarazzo é o distrito que faz divisa ao leste. do alto do cangaíba se tem uma visão privilegiada de vários locais dessa imensa cidade. a que mais gosto, particularmente, é a visão que se tem do que parece um vale. se repararmos, entre o cangaíba e o pé da serra da cantareira, temos um grande vale. é justamente onde se passa o rio tietê. ali, no pé do cangaíba, na região mais baixa sentido norte (guarulhos), fica o parque ecológico do tietê. um brejo gigante. hoje, imundo, poluído. bem ali fica a vila do sapo, e o nome vem por causa da quantidade de sapos que existia nesse brejo. isso é o que conta os antigos moradores. já ao sul, outro vale. esse menor, separando os bairros do cangaíba e penha. ali fica o córrego tiquatira. aliás, inúmeros córregos nessa região, todos a procura do rio tietê. pra quem não conhece, nas margens do córrego tiquatira existe o que dizem ser o maior parque linear do mundo, o parque linear tiquatira. e hoje temos ali uma ciclofaixa de lazer. 

o desafio do rolê #66 foi justamente sair de um vale para o outro, cruzando essa montanha que é o cangaíba. a maior parte do rolê foi por ruas residenciais. alguns trechos de paralelepípedo, muitos buracos, ruas mal cuidadas, valas, lombadas. definitivamente um rolê não recomendável para quem pedala uma speed. foram somente 13km. mas as pirambeiras são de matar. não bastasse, pegamos um sol de rachar nesse inverno mais quente dos últimos anos que está fazendo em são paulo. cangaíba hell(p) como apelidou wendel. 
no final, aquela refrescada na barraca do valdir, no tiquatira. 
curte um rolê urbano? pegue a bike e venha no próximo.

bikers do rolê: marcos bueno, marcos, edson, marcelo, wendel e sandre.
mapa do trajeto: rolê #66

terça-feira, 11 de setembro de 2012

next ride: #66 - antes do rolê

apesar de ser um rolê curto - 13km - o explore zl cangaíba hell será um desafio legal. depois de encarar o explore zl penha e o rolê da caixa d'água I , acho que estamos prontos para essa loucura. dirão os mais experientes que isso não é nada. mas o cangaíba reserva umas pirambeiras danadas e lanço aqui o desafio: montar um rolê urbano com mais pirambeiras que vamos pegar nesse. isso porque confesso que mudei o trajeto depois de duas vezes que fiz esse percurso. tem umas subidas lá que são impraticáveis.

considerações antes do rolê: 

- para que flua melhor, é bom dar aquela checada na bike. imprevistos podem acontecer - sabemos - mas podemos evitá-los. eu mesmo tenho um certo receio que minha bike dê algum problema. coitada. 
- freios e pernas em dia, pedaleiros. 
- o caminho todo é cheio de subidas, descidas, buracos, lombadas e valas. é cangaíba, minha gente. é zl. 
- só vamos pegar dois pequenos trechos da avenida cangaíba. em pontos diferentes. a maior parte do rolê será em ruas residenciais. 
- o rolê será suave na questão do ritmo. não pense que vamos sair pedalando que nem loucos pra depois colocar as vísceras pra fora. 
- o rolê tem duas descidas que parecem uns precipícios. pra piorar, são de paralelepípedo. mas eu fiz na boa, com pneu slick 1.5. 
- nem pense em ir de speed.
- se tiver uma bike para a prática de downhill, estará em casa. 
- não faremos paradas antes do final do percurso. só vamos parar se algum pedaleiro pedir. e isso não será problema nenhum. tâmo junto!
- procurar não sair pedalando na minha frente, que vou puxar. uma rua errada no cangaíba, você vai se perder feio. é tipo um labirinto aquelas bandas. 
- bom humor, pessoal. porque vamos rir. como sempre.

até mais ver.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

rolê #65 e um dia inteiro de bike

pense num dia quente. daqueles de verão. só que é inverno. eu nem estaria aqui no feriado, mas acabei indo de última hora no rolê. resolvi ir ao metrô penha via avenida cangaíba, ao invés de pegar a assis ribeiro. pra ir é bem sossegado, pois depois do danfer e jardim castelo, é praticamente tudo descida. bem mais rápido do que ir pela assis ribeiro, menos perigoso e menos monótono. 
esse foi um rolê relativamente cansativo, muito disso por conta do sol. saímos do metrô penha com atrasos devido a alguns imprevistos e fomos pela ciclovia e o caminho que costumamos fazer até o centro. depois da parada básica para o café da manhã/almoço no estadão, rumamos para o museu do ipiranga via cambuci. há outros caminhos pra se chegar no museu pra quem vem da zona leste. trajetos até mais rápidos. optamos por esse porque queríamos passar pelo centro e comer por lá. 
nem entramos no museu. nem era a ideia também. o museu foi um ponto de chegada. um motivo para o rolê. mas o museu paulista da universidade de são paulo, ou simplesmente museu paulista, ou museu do ipiranga, como queira, conta com um acervo de mobiliário, objetos e obras obras de arte com relevância histórica, principalmente aquelas que possuem relação com a independência do brasil. obviamente você vai encontrar muita coisa sobre os bandeirantes. sabe né, paulista orgulha-se disso, vide os nomes de ruas e avenidas da cidade. bom, deixemos essas considerações de lado e voltemos para o rolê.  
antes que eu me esqueça, já havíamos feito esse passeio no ano passado. se você quiser fazer uma revisitação, acesse o rolê #14 . 
com o sol batendo forte na cabeça e depois da conversa jogada fora no parque da independência, hora de voltar. tonimar sabia um caminho pela mooca do qual só conhecia da internet, mas nunca tinha feito. caminho bem prático pra voltar pra zl, com subidas relativamente leves se comparadas com as da região onde moro. nesse trecho o grupo se separou. tomei uma breja no portuga e segui até o sesc belenzinho com companhia. daí pra frente fui sozinho. fui pela radial leste até o metrô vila matilde e almocei no granix, vulgo vegeta. já falamos desse restaurante em o dia que fomos parar no bar do alemão. claro que depois do almoço fui tomar aquela gelada no bar do alemão. segui meu caminho depois de algumas horas, rumo ao metrô patriarca. optei pelas ruas residenciais ao invés de seguir pela radial leste. do metrô patriarca subi até a avenida itinguçu e fui até o alto da ponte rasa. do rolê todo, esse foi o trecho com as piores subidas. já estava escuro e o sol já tinha ido embora, o que facilitou bastante. visitei amigos e voltei pra casa já era depois das 22h. se liga, aqui está meu percurso todo desse domingo. 57km com ladeiras. para um ciclista mais experiente, não é nada. mas sou amador e tenho uma bicicleta bem simples e pesada. fui à exaustão. dormi como uma criança. aliás, nunca tive insônia, mas se você tiver, sugiro tentar dar umas pedaladas pesadas por aí. se não dormir bem, seu problema é grave. [risos]

foto de wendel.
bikers do rolê: éder, mimy, édio, tonimar, wendel, gabriela, reginaldo, ricardo alves, marcelo batista, andré, leo e sandre.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Rolê #64 - O Jogo dos Sete Erros

Depois de um longo tempo sem pedalar nos rolês do Chave!, eis me aqui novamente...rsrs.
Esse rolê foi marcado com a ideia de irmos até Itaquera, comer uma tapioca (que eu odeio), e voltar pela ciclovia da radial.
Um trajeto simples, rápido e com quase nada de subidas. Ótimo para iniciantes, ou mesmo aqueles que tiveram uma noite de sábado agitada poderem dar um rolezinho sem se desgastar.

Nos encontramos no posto de apoio da Ciclofaixa da Zona Leste. Apesar do ótimo tempo, tivemos um pequeno número de bikers, mas contamos com os "ciclistas", Marcelo, Rogério, Wendel, Éder e a guerreira Evelin que mesmo com uma gripe/tuberculose esteve presente (deixou o Sandre de ressaca no chinelo), além de mim é claro.

Abaixo uma pequena brincadeira do jogo dos SETE ERROS, título da postagem...rsrsrs
Fiquem a vontade para se divertir rsrsrs.
 

A Ciclofaixa da ZL é uma ótima opção de lazer aos domingos, segura, plana e bem tranquila para pedalar. Esse domingo estava um tanto quanto vazia, pois estava acontecendo a inauguração da Ciclofaixa da Paulista e alguns outros eventos ciclísticos pela cidade.

Mas bóra lá seguir nosso caminho, temos que avisar o Wendel que a pancinha dele já está aumentando...rsrsrs

Uma pequena parada no farol, e enquanto aguradávamos os carros passarem o Marcelo aproveitou para pegar um cone...rsrs

Tá bom!!! Tá bom!!! Tem uma subidinha, é a do viaduto que passa por cima a Águia de Haia, próximo ao metrô Arthur Alvim, mas nem conta porque já é depois da ciclofaixa.

Galera, falta pouco já estamos chegando....rsrs

Enfim chegamos ao metrô Itaquera, mais precisamente na praça de alimentação. Passo quase todos os dias por esse lugar, mas nunca parei para comprar uma água, devido a correria e a grande movimentação. Mas de domingo é lindo, pouquíssimas pessoas no terminal, silêncio e tranquilidade.
Ótima dica para parar e degustar alguma coisa.

No nosso caso o ataque foi contra as tapiocas, que por sugestão da Adriana (que não compareceu por causa de um probleminha de freio), nos disse que seria uma ótima pedida.
Confesso que não sou fã dessa iguaria, mas com várias opções de comida, fiquei no açaí mesmo.

A volta foi muito mais tranquila, voltamos pela ciclovia da radial, onde tudo é só descida sentido Tatuapé. 
E não é que a Evelin conseguiu completar o percurso firme e forte.

A ideia era passar pelo "Itaquerão", mas depois de almoçar passar pelo estádio do "curintia" deve dar uma baita dor de barriga...rsrsrs brincadeira.

Essa parte da ciclovia entre Itaquera e Guilhermina-Esperança é a mais bonita na minha opinião. Muitos jardins e palmeira/coqueiro (sei lá), que faz o nome Ciclovia Caminho Verde ter significado.

Ahhh!!! A tão famosa Praça Pedalare!, local de encontro de ciclistas de toda zona leste, não é Carlos e Darcio? 
Pra quem não conhece, ela fica à mais ou menos 100m do Metrô Penha, sentido Vila Matilde pela ciclovia.

E na Praça Pedalare! seguimo cada um para sua casa, eu e o Éder ainda demos uma volta pela ciclovia do Parque Ecológico, nosso quintal.

Até o próximo rolê!!!