quarta-feira, 8 de maio de 2013

#78 - Danfer, Cisper e Vila Silvia: o quintal de casa.

Arte de Matt Furie
O rolê #78 foi o décimo terceiro da série Explore ZL, brincadeira que inventamos pra conhecer lugares e trajetos pela Zona Leste. Oficialmente, a ZL, como é chamada na cultura popular, é dividida em três regiões: Zona Leste 1, Zona Leste 2 e Zona Sudeste. O passeio em questão foi pela Zona Leste 1, mas especificamente pelos bairros Jardim Danfer, Vila Silvia e Vila Cisper. Os dois primeiros localizados no Distrito do Cangaíba e o último no Distrito de Ermelino Matarazzo, sendo um distrito pertencente à Subprefeitura da Penha e o outro à Subprefeitura de Ermelino Matarazzo. Se ficou confuso pra você, nós do chave-de-boca simplificamos, chamamos essa região de: Himalaia da ZL. Com altitudes bem menos pretensiosas, logo de cara enfrentamos uma pirambeira que é frequentemente comentada por pedaleiros da região: a Rua dos Professores, que nos leva de 731m pra 789m de uma vez só. 

Pesadelo dos ciclistas

Essa região toda é predominantemente residencial, com pequenos centros comerciais que ficam nas principais avenidas. Uma característica marcante nos bairros de periferia. Eu moro nessa área e fazia tempos que estava querendo levar a galera do chave pra explorá-la. Apesar de ser um passeio curto, com cerca de 12km, é classificado como um rolê pesado devido ao sobe e desce constante. Pedalando por esses bairros você descobre pontos que possuem vistas impressionantes. Há diversos pontos de onde você consegue ver o Pico do Jaraguá, bem distante dali. Coisas que você jamais descobriria de carro. Muitos amigos ficam descrentes quando digo que é possível ver as torres de antenas da Av. Paulista de certos pontos do Cangaíba. É pedalar por lá pra ver.  

Marcos numa ladeira do Danfer
Apesar das ladeiras, esse rolê ainda não superou o #63 e o #66 no quesito dificuldade. Pedalamos no esquema "siga o mestre", sem trajeto pré-definido e somente com um objetivo: o pastel da feira de domingo da Vila Rio Branco. Rolê terminou cedo, antes do meio dia. Ideal pra quem queria almoçar em casa de boa, melhor pra mim que já estava no quintal de casa. 


Bikers do rolê: Luciano, Welington, Marcelo, Leandro, Wendel, Marcos e Sandre.
Mapa do trajeto: Rolê #78

domingo, 5 de maio de 2013

#77 - Rolê suave pela ciclofaixa Tiquatira, na zona leste.

Érika, de patins. 
Toda quarta-feira deveria ser feriado. Nós do chave aproveitamos esse primeiro de maio pra reunir novos e velhos pedaleiros para um rolê super light. Érika, que não aparecia há um tempo, foi de patins. Aproveitou e levou nosso amigo Riberto, a irmã Audrea e o sobrinho Guilherme. Junto com Paulinho e Gigi, o Guilherme é da ala juniors do chave-de-boca. Já levamos essa gurizada pra muitos lugares de São Paulo. Outro amigo sumido que deu as caras foi Éder, que levou a Tatiana pra estrear nos nossos rolês. Walter, pedaleiro de outras bandas, apareceu pela segunda vez pra se juntar ao resto dos desocupados de sempre: Marcos, Wendel, Tonimar e eu. Você que já pedalou pela ciclofaixa Tiquatira, sabe que o lance é bem pra descontrair mesmo. Rolê suave pra pedalar de leve, bater um papo e dar aquela parada básica na Barraca do Valdir. 
A ciclofaixa Tiquatira funciona aos domingos e feriados, das 7h às 16h.

Wendel num momento de descontração na pista de bicicross.

Marcos, apaixonado por bike. 

sexta-feira, 3 de maio de 2013

#76 - Um super rolê de bike [parte 3]... e última.

Marcelo e Caneca. Pirambeiros. 
Você deve ler as partes [1] e [2] desse relato antes de se aventurar nas linhas abaixo. Em respeito aos pedaleiros que participaram desse tentame - a subida da Teodoro Sampaio - não publicarei fotos dos moços ao chegarem ao topo da pirambeira. Deixarei isso somente nas memórias dos presentes. O que você deve saber é que chegamos na Avenida Doutor Arnaldo e de lá rumamos desesperadamente para o primeiro supermercado no caminho à praça do ciclista, na Paulista. 

Na praça do ciclista sempre encontramos amigos de outras bandas. Surpresa ao encontrar Anna Augusto e Lucia Pimenta, do Clube da Pimenta. Depois de um papo descontraído, fomos avisados que estava acontecendo uma oficina do EBA ali perto, na praça vegana. Se Marcos, Wendel e Leo não aparecem mais aos rolês domingueiros do Chave devido a agenda lotada do EBA, o Chave vai até eles. E assim foi. 

Wendel, Marcos na oficina do EBA e alguns desocupados pra atrapalhar.
É uma grande satisfação ver amigos do chave-de-boca envolvidos com ações como essas oficinas do EBA. Muitas pessoas aprenderam a pedalar aí e todos nós ganhamos com isso. Mais pessoas pedalando, mais pessoas descobrindo os prazeres que a bike proporciona. Mais legal ainda ver que alguns desses iniciantes já fizeram rolê com o chave. 

No caminho de volta, pegamos a Rua Augusta até o centro e decidimos voltar pra ZL via Mooca, ao invés do caminho tradicional pelo Brás, Bresser e Belém. Por esse caminho pega-se mais morro e um trecho da Radial Leste, o que não sugiro pra quem está começando a pedalar. Mas o que é uma merda pra quem já está cagado, como dizem na nossa língua. O "mestre" mandou e lá fomos nós. 

Praça Silvio Romero, Tatuapé.
Paradinha para o clássico hot dog da Praça Silvio Romero, palco de encontro da Bicicletada ZL. Hora de falar tchau e seguir sozinho até em casa. Ainda um rolezinho, um pouco mais de 10km até o Danfer. Lar doce lar.   

Bikers do rolê #76
Parte 1: Luciana, Fabio, Luciano, Junior, Ivan, Edson, Marcelo, Welington, Caneca e Sandre.
Partes 2 e 3: Marcelo, Welington, Caneca e Sandre. 

quarta-feira, 1 de maio de 2013

#76 - Um super rolê de bike [parte 2]

Marcelo no alto do morro.
Você ficou sabendo na [parte 1] desse ciclo-relato que nós chegamos vorazes no Mercadão da Lapa e não o encontramos aberto. Ali perto achamos uma feira de rua - outra de nossas especialidades - para nosso deleite. Nesse ínterim, mais da metade dos pedaleiros presentes tiveram que voltar pra casa devidos aos compromissos domésticos e quatros desocupados seguiram adiante: Marcelo, Welington, o "mestre" Caneca e eu. Se você andou de bicicleta na rua, nos tempos de infância, deve ter brincado de "siga o mestre". Um vai na frente puxando o grupo e os discípulos vão atrás. Não importa o que o "mestre" faz, você tem que segui-lo. Na época fazíamos coisas bestas como subir na calçada, descer da calçada, empinar a bike, fazer zig-zag. Agora, não menos bestas, seguimos o "mestre" pirambeira acima. Para o alto e avante. Só que depois de comer 3 pastéis de queijo. 

Muvuca no Parque Villa Lobos.
Brincadeiras à parte, Caneca fez um trajeto bem legal pra chegarmos ao topo do Sumaré. Pra quem curte um bom rolê urbano, pedalar em São Paulo é uma delícia. Depois de se acostumar à sua geografia e criar um bom condicionamento físico, só fica a parte boa do rolê. A visão que tivemos lá de cima do morro compensou todo o esforço da subida. E se tudo o que sobe, desce, não seríamos exceção. Lá fomos nós ladeira abaixo novamente. Passando pelo Parque Villa Lobos, pegamos a ciclofaixa até a estação de metrô Faria Lima. Tentador, não? Confesso que há momentos no rolê que você acha que está fazendo a maior merda da sua vida. Aquela vontade de estar no sofá de casa depois de um banho tomado. Aquela vontade de largar a bike no canto e não olhar mais pra ela o dia todo. O metrô está ali, convidativo. Oferece sombra, escadas rolantes e trilhos. Mas você faz a merda. Você segue o "mestre".

E o "mestre" quer subir de novo...

Caneca, para o alto e avante. 
... a Teodoro Sampaio. 

Depois disso, só deixando o restante dessa brincadeira para a terceira e última parte desse relato.
Em breve. 

Se você gosta de ladeiras, pirambeiras e abismos, talvez se interesse pelo rolê #78. Mais info no flyer tosco abaixo: