IV Bonde de Curitiba - Descida da Graciosa

Em minhas buscas pela Internet achei esse passeio, vendo as fotos do passeio anterior me interessei logo de cara, entrei em contato com o pessoal do passeio e as condições de viagem também eram boas, falei com meu marido e ele topou a aventura.

Dois meses depois saiamos eu e meu marido para o trabalho de bike, na ultima sexta feira do mês, carregados de malas (rsrsrs). 

Depois do trabalho (que demorou a passar tamanha era a ansiedade) fomos para a Bicicletada da Paulista, o ônibus rumo a Curitiba sairia após a bicicletada, acabamos saindo um pouco mais tarde que o programado à 1:00 da manhã, foram 2 ônibus, 1 foi nomeado como clube do whisky(soneca) no caso meu ônibus, pois estava muito cansada, e outro chamado Pancadão (ninguém dorme).

Começamos a viagem e antes do programado fizemos a parada, eu demorei um pouco para descobrir o motivo para a parada antecipada (pois estava dormindo) , depois descobri que tinha ocorrido um acidente com o ônibus pancadão, um doido bêbado, resolver se jogar na frente do ônibus no meio da rodovia, estourou o vidro dianteiro ficando só com os pezinhos pra fora, fiquem sossegados o idiota não morreu, só o pessoal do pancadão que teve de esperar a empresa mandar outro ônibus.

Bom depois de alguns atrasos chegamos em Curitiba, fizemos check-in, tomamos café da manha, um banho e fomos ao encontro do pessoal da bicicletada de Curitiba.

 Chegando ao pátio onde é a concentração, encontrei o Plá, um senhor que canta musicas com o tema de bicicleta, eu já tinha escutado algumas musicas dele na bicicletada da Paulista, aproveitei pra comprar um CD.

 Fomos pedalar pelo centro de Curitiba, fizemos um protesto em frente ao Tribunal de justiça, pedindo ciclovias em Curitiba, depois no caminho para a casa do prefeito uma viatura da policia resolveu nos acompanhar, a principio queria escolher o percurso, mas depois de ver que não tinha jeito ficou nos acompanhando por ultimo. 

Depois de mais algumas voltas pela cidade acabamos a bicicletada no Museu Oscar Niemeyer, descansamos e fomos almoçar ou melhor devorar a comida, na volta para o hotel nos separamos de quem sabia o caminho de volta , e adivinha , perdidos em Curitiba, mas graças ao celular com GPS de uma amiga que conhecemos na viagem e o cartão da porta do quarto, que tinha um mapa atrás, conseguimos chegar no hotel, ai foi só descansar, pra descida da Graciosa .

Acordamos 5:30 da manha, fomos tomar café e se juntar com o pessoal que iria pra Morretes as 7 hs, o dia estava nublado e quando resolvemos sair começou a garoar, colocamos nossas capas e saímos, após pedalar um pouco a chuva parou, e tivemos que tirar a capa de chuva.

Fomos pedalando por um caminho asfaltado beirando a linha do trem, depois fomos em direção a um lindo parque, pedalamos por uma estrada tranquila com poucos carros e chegamos em uma cidadezinha (que pra variar eu nem vi o nome), tínhamos rodado 23km. 

Após um descanso continuamos pela estrada pedalando,  pedalando e superando nossos próprios limites, por subidas intermináveis e descidas rápidas demais, rsrsrs, por uns 30km, então chegando finalmente na descida da Graciosa. 

A descida foi tensa, pois estava uma neblina terrível e começou a garoar também, e toda a descida é de paralelepípedo, eu com meus pneus slick 1.5, ate a metade do caminho desci a uns 30km/h , ate começar a ficar cansada de tanta correria e começar a pensar como seria se eu caísse, então resolvi diminuir a velocidade, quando eu vi estava a 7 km/h e ainda com medo de cair , então resolvi acelerar novamente (rsrsrs),  quando achei que tinha terminado pois avistei nosso ônibus, descobri que ainda faltava 13 km ate Morretes , e lá fomos nos pedalando forte , para chegar logo, mais uma vez superando os limites. 

Chegando em Morretes fomos a um restaurante pra comer o famoso e tão indicado Barreado (comida típica da cidade), depois uma volta pra conhecer a cidade e fazer a digestão de tanto Barreado (rsrsrs).  Depois embarcamos no ônibus para voltar para Curitiba.

Da viagem de volta não tenho muito que contar pois dormi quase o tempo inteiro, acordei só pra jantar na parada as 2 da manha, e foi quando descobri que ficamos parados umas 2h logo na saída de Curitiba, pois uma carreta havia tombado. Chegamos na Paulista as 5:30 da manhã, enquanto nos preparávamos para pedalar ate em casa o motorista do ônibus nos ofereceu uma carona ate a ponte da vila Guilherme e la fomos nós, após descer fomos pedalando pela marginal tiete ate em casa, foram 14km em 30 minutos de uma pedalada tranquila pela marginal tiete na pista local.

Foi um passeio maravilhoso que eu indico e vou no próximo ano.