sexagésimo rolê chave-de-boca. mais uma vez explorando a zl. há uma lenda que faz parte da penha. conta-se que um francês, católico devoto, seguia viagem de são paulo para o rio de janeiro carregando consigo um a imagem de nossa senhora. durante a caminhada ele parou para pernoitar numa colina e no dia seguinte seguiu seu trajeto até dar por falta da imagem. aí ele voltou e a encontrou no alto da colina. no dia seguinte a imagem desapareceu novamente e o francês voltou e encontrou a imagem no mesmo lugar. isso foi interpretado pelo viajante como vontade da santa. a igreja nossa senhora da penha foi finalizada em 1667 e foi ao redor dela que o povoado cresceu.
para quem quer se aventurar pelo bairro, o melhor dia é domingo. porque nos outros dias, principalmente no centro, o movimento de carros é grande. um passeio noturno também é legal, praticamente em qualquer dia da semana. tudo fecha. o bairro dorme. outra coisa que precisa saber: a penha é uma grande montanha. ladeiras enormes são inevitáveis. hoje o rolê foi cheio delas.
essa rua é a major angelo zanchi. primeira ladeira que pegamos no percurso. lá no topo a basílica da penha, conhecida na região como igreja nova. o caneca, da ftw bike team, primeira vez pedalando com o chave, teve que parar por aí. bike zicou e ele foi arrumar. o pior é que não era zica do tipo que nossas gambiarras pudessem dar um jeito.
largo do rosário, onde fica a igreja nossa senhora do rosário dos homens pretos, bem no centro da penha. em junho rolou os festejos de seus 210 anos, com várias festas e apresentações no local. pra quem quiser saber mais sobre o largo do rosário tem esse [blog] bem legal. nesse domingo estava rolando uma feira de comida típica da bolívia. de lá seguimos para nosso café da manhã na padaria nova yara, bem conhecida no bairro.
do lado esquerdo a casa de cultura da penha, onde fica a biblioteca e o teatro martins penna. idealizado pelos moradores da penha que juntaram 50 mil assinaturas reivindicando a criação espaço cultural nos anos 70. agora fechado para reformas há um bom tempo e motivo de revolta para os penhenses. do lado direito, vista da basílica da penha de outro ponto também conhecido na região, a rua padre joão.
daqui pra frente foi uma série de subidas e descidas, com passagem por lugares conhecidos e frequentados pelos moradores. fui fazendo o caminho no improviso. tinha uma ideia dos pontos que queria mostrar, mas são muitos. a penha vale um explore zl - penha - parte II. passamos pelo morro bar, rua mirandinha, subimos até a av. amador bueno da veiga e descemos para o tiquatira, pra dar um rolê na ciclofaixa do parque.
ciclofaixa do parque tiquatira, inaugurada esse ano. cada vez mais frequentada. ainda mais nos dias de sol.
asilo bezerra de menezes, onde também fica o centro espírita de mesmo nome e a parada pro caldo de cana. desse local passamos pelo cemitério da penha, descemos até a rua caquito, dando mais uma passada pelo centro da penha até cair lá embaixo no viaduto aricanduva. a surpresa ainda estava por vir. não há rolê digno no bairro sem subir a famosa ladeira da penha. afinal, é lá em cima que fica nosso ponto de chegada: a padaria princesa da penha, bem ao lado da igreja nossa senhora da penha, conhecida na região como "igreja velha". e lá fomos nós.
nós, moradores do danfer, ainda tínhamos que voltar pedalando. pra quem ficou curioso, segue o [link] para o mapa do trajeto feito nesse rolê #60.
total do percurso, danfer-penha-danfer: 35km.
em relação ao nível do mar: ponto mais baixo (728m), ponto mais alto (791m).
bikers do rolê: adriana, marcos, dárcio, juninho, tenório e sandre.