Patricia decora sua bike para o rolê de comemoração de 2 anos do chave-de-boca. |
Achamboado, achavascado, atamancado. Que tal chaboqueiro? Essas são palavras pouco usadas mas que servem perfeitamente pra descrever o que é um rolê do chave-de-boca. Foi no dia 4 de fevereiro de 2011 que tudo começou. Naquela noite pedalei sem o pedal esquerdo do Brás até a Avenida Tiradentes porque nenhuma das 12 almas presentes tinha uma simples chave-de-boca. O que me salvou foi o improviso (leia-se gambiarra) de um de nossos bicicleteiros, que aliás, salvou o grupo inúmeras outras vezes. Nesses 71 rolês fomos presenteados com dezenas de causos, condições adversas e intempéries. Foi no rolê #16 que deixamos de acreditar que tudo era apenas zica e aceitamos, num momento de epifania coletiva, que somos um grupo tosco. Como podemos esquecer de Jaiminho e seus conselhos de bike anjo? E a histórica rampagem no rolê #11? O tombo enigmático de um dos nossos na Assis Ribeiro? Ou ainda o tombo de outro, parado, na frente do Estádio do Pacaembu? A lista de tosquices é imensa. Quando pensamos que já passamos por tudo, eis que surge um brinco no meio do caminho. Eu já tinha visto um pneu ser furado por farpa, caco de vidro e prego. Sim, um brinco. Quando pensamos que já passamos por tudo, eis que Cicciolina aparece no Brás, com seus dois seios expostos, e presenteia um dos nossos com um abraço amigo. Quando pensamos que já passamos por tudo, um albatroz, quero eu acreditar nessa versão, resolve dispensar seus dejetos em cima de uma de nossas bikes. Um cocô fétido e de origem desconhecida foi a cereja do bolo de aniversário de 2 anos de nosso ciclo-grupo.
Bikers do rolê #71: Evelin, Fabio, Wendel, Yan, Amanda, Luana, Patricia, Tonimar, Clariana, Victor, Raphael, Leo, Rodrigo, Celso, André, Eder, Ivan, Marcos e Sandre.
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