quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Rolê #33 – Chave de Boca explorando a ZL = Explorer ZL na ZL

Cá estou procurando relatar um pouco (tá, eu sei que de pouco os meus relatos não têm nada) do nosso encontro dominical... RS
Este rolê foi outra indicação do Sandre em um surto de inspiração.
Tudo foi planejado durante a semana, com o propósito de rever os amigos velhos e toscos (somente o Marcos e Sandre se encaixam com perfeição tanto pelo velho como tosco), encontrar os amigos que sempre estão ali nos pedaladas, os novos integrantes, e todos os demais que estivessem dispostos a desbravar e ter causo para contar com o grupo mais torto que já vi.
Neste rolê domingueiro contamos com a presença do Ometto (fazia tempo que este não aparecia), Marcos (esse é arroz de festa) com a sua esposa Jana (que está cada dia mais ninja na magrela) com os filhos Gigi e Paulinho, Sandre (como ele que organizou era mais do que obrigação estar presente), Eu, Érika e Riberto (o casal mais pedaleiro do grupo), Patrícia (pela 1ª vez conosco), Gabriela e Janderson (dois queridos amigos que tenho).
Esq./Dir. Riberto, Érika, Dri, Sandre, Ometto, Paulinho, Patricia, Gigi, Jana, Gabriela e Janderson. Foto: Marcos
A expectativa para este rolê era grande, porém, para que acontecesse contamos com o fator tempo (condições meteorológicas), que na noite de sábado assustou a todos com a forte chuva que caiu. Para nossa surpresa o domingo amanheceu e nos presenteou com um dia ótimo para pedalar.
Por diversas razões o início do rolê atrasou um “pouquinho”. Nada que além do humor do Sandre pudesse atrapalhar (essa fuleragem demorou até ele encontrar todos e desabafar, como de costume não demos atenção e logo passou).

Seguimos pela Ciclovia do Parque Ecológico, por ser um caminho tranqüilo e para animar os novos integrantes do grupo achando que todo o trajeto seria daquele jeito (quanta ilusão). Tudo foi como de costume, pedalando, conversando, rindo, sacaneando um ao outro, conhecendo um pouco dos novos membros do Chave. Ao completar a ciclovia, seguimos para o trecho de rua, sempre com a preocupação de todos estarem bem, respeitando o ritmo de cada um. Fizemos uma breve parada na Praça do Forró em São Miguel, e seguimos pela Av. Marechal Tito, que infelizmente a parte do respeito com o ciclista, os motoristas daquela região, não tem muita noção do que significa.
O objetivo passeio era chegar até o Parque Santa Amélia, no bairro do Itaim Paulista. Na verdade... na verdade, mesmo... o Sandre queria rever a casa onde nasceu e passou sua infância até os 5 cinco anos (assim diz ele), e também rever a casa da parteira dele, que hoje é uma funilaria (essa trecho da parteira, foi uma história que ele inventou na hora... e claro, a idiota aqui acreditou). Depois de algumas subidas pra variar, chegamos à antiga casa do sujeito, e logo em seguida ao parque. Seguem aqui alguns pormenores, quem organizou estava mais perdido do que cego em tiroteio no Complexo do Alemão em dia de invasão do BOPE, a cada esquina era um pedido de informação, porque, o mapa do percurso não foi nem levado. As informações dos moradores locais eram as melhores, tenho que admitir que neste ponto todos eram muito solícitos, porém, havia muitos desencontros.
Sandre em frente a casa que ele nasceu.


Bom, finalmente ao chegar ao parque, nos demos conta que era praticamente uma descida... RS Um parque pequeno, mas muito bem organizado, tanto na limpeza, quanto no cuidado com os brinquedos, com as plantas, um ótimo ponto de encontro, para as pessoas daquela região.
Descansados, começamos a pensar na volta. Devido ao horário, alguns voltaram de trem (faltou o Gerson nessa volta) e outros voltaram pedalando. Eu me aventurei com os pedalantes, foi muito legal. Encontramos um caminho alternativo para fugir do trafego da avenida principal, nos embrenhamos pelo bairro local. Não lembro quem comentou “vamos seguindo pela linha do trem”. Entramos em cada lugar, ruas estreitas, algumas que não dava em lugar nenhum, bem nas entranhas da ZL mesmo. O melhor disso tudo foi nos darmos conta que a cada rua que percorremos, os motoristas nos respeitaram dando passagem, sem jogar o carro em cima de nós. Muitas pessoas sentadas nas calçadas conversando, uma imagem que vi que infelizmente não registrei, foi um casal de velhinhos com as suas cadeiras de plástico na calçada de mãos dadas conversando. Ruas fechadas para festa, e para lazer (um pequeno detalhe... fechada pelos próprios moradores). Um momento em especial, e engraçado, foi quando paramos em fileira para pedir informação e o Sandre perguntou se por aquela rua conseguiríamos chegar até a ciclovia do Parque Ecológico, e o rapaz respondeu que este parque ficava lá no Engenheiro Goulart, que estávamos muito longe, e o Sandre respondeu que na verdade nós viemos de lá, e estávamos tentando voltar... a cara de espanto do moço foi engraçado. Ao seguir com a sua esposa ele começou a tecer o comentário “nossa esse povo é louco eles saíram lá do Parque Ecológico de bicicleta, e agora eles querem voltar...”.
Chegamos à ciclovia e assim, concluímos nosso objetivo. Para finalizar, pegamos aquela chuva fenomenal, que lavou a alma e também as bicicletas.
Esse foi mais um rolê cheio de histórias do Chave de Boca...
Amigos, obrigada por mais este domingo!!!
Bora, esperar os próximos!!!
Abraçossss!!!
Adriana Fernands

7 comentários:

  1. Boa tarde Pessoal!

    Show demais o Rolê de Bike!
    Fiquei sabendo do Chave de Boca através da Janaína e do Marcos e vou logo dizendo como um fiel mineirinho:

    ÔOOOOOO Trem Bão Sô!

    Em breve quero ir para SAMPA curtir um rolé com vocês, claro que se não importarem de ter um Mineirinho da Galera!

    Grande Abraço!
    Vocês são Show!

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  2. Fala Ricardo tudo bem?
    Que legal que esteja gostando dos nossos passeios, espero que possa em breve participar de um conosco, será muito bem vindo, grande abraço de toda a galera do Chave.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Adorei o relato Dri!! Senti muito ter perdido! Mas, sinceramente, esperava por muito mais texto e menas fotos !!! rsss...

    Agora falando sério, que tal acrecentar aos relatos, caso saibamos lógico, um pouco mais de histórias dos locais visitados (por exemplo, no caso, histórias da ZL, seus recantos, fatos, personagens, curiosidades, etc...)? Fica aqui minha sugestão!
    Beijão

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  5. Obrigada Dafran!!! Na verdade fico me policiando para não escrever um texto muito e cansativo. Quanto as curiosidades dos lugares, quem geralmente faz isso é o Sandre. Para o próximo faremos isso. Vou pedir antes para o Sandre as curiosidades locias e escrevo posteriormente. Assim, ele não reclama que é um livro... kkkk­ ­
    por favor meu caro­ ­

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  6. Ó Dri, derrepente todos podem colaborar (quem quizer, souber, tiver tempo e/ou vontade,claro)... ai depois de cada pedalada te enviamos essas histórias/fatos curiosidades... e voce 'edita' e acrecenta no relato, que tal?
    Beijos e Abraços

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