Este foi mais um rolê organizado pelo grupo visando um domingo de pedalada diferente com os amigos e muita história para contar. A ideia surgiu na quarta à noite, e já foi colocada no ar na quinta feira pela manhã. Flyer tosco no ar, percurso definido, ponto de encontro já marcado. Resumindo nunca vi tamanha eficiência... kkkkkk
Fiquei mais que animada, porque, nunca tinha ido nem ao Parque da Juventude e muito menos ao Parque do Horto Florestal.
Como tivemos um feriado no meio da semana, não saberíamos com quantas pessoas iria ao certo neste passeio. Para darmos conta do itinerário, praticamente madrugamos. Com medo de atrasar, contei com a ajuda dos amigos para não perder o horário. Já que é pra se lascar, porque, não lascar os amigos também. O Marcos generosamente (pura mentira) me ligou assim que acordou. Sandre, em um ato sutil de delicadeza (mais mentira ainda) enviou um torpedo para que eu acordasse. Tudo isso para que o grupo não atrasasse. E claro, que eles ficariam imensamente tristes com a minha ausência (essa mentira nem Pinóquio conseguiria contar para o Gepeto).
Para este rolê estava previsto um pic nic, mas antes teria uma paradinha no Parque da Juventude próximo a estação Santana do metrô, neste lugar ficava o tão famoso Carandiru. Apesar de toda história ruim que ali por anos se escreveu, hoje é um parque bem movimentado, e arborizado.
O dia estava propício para pedalar, nem muito Sol, nem muito frio. Infelizmente eu acordei um pouco estragada, com um pouco de falta ar (doenças que ao longo da idade surgem para nosso desespero). Pensei até em desistir de ir, mas arrisquei. Claro, se piorasse voltaria para casa.
Foi bem difícil ver o pessoal animado, e eu tentando conter a energia que estava escassa, usando uma alternativa paliativa para ver se melhorava. Para este rolê contamos com a presença da Jana, Gigi, Paulinho, Marcos, Sandre, Paty, Guilherme (conhecido como Gui sobrinho da Érika), Érika, Riberto, Celso (amigo da Jana), Eu, Gabis, Dafran e Gerson.
Primeira parada foi o Parque da Juventude. Todo o trajeto foi muito tranqüilo, as ruas quase sem carros, os pedalantes animados. Fizemos uma paradinha para esticar as pernas, comer algo, e seguir rumo ao Horto Florestal. Porque lá sim, iríamos descansar e deixar o pancepis globoso de tanto comer.
As crianças nestes lugares são as que mais se divertem. Nem chegamos direito ao parque da Juventude para que a Gigi, Paulinho e Gui, fizessem amizade com dois caras que estavam montando a mesa de ping-pong para jogar. Pacientemente eles não só cederam tudo para os pequenos, e ainda os ensinaram a jogar.
Após esse pequeno tempinho ali, seguimos. E já quase inteira, como disse o Dafran, eu poderia me considerar a própria Fênix (ressurgida das cinzas) kkkk. O restante do percurso, foi suave (como diria meu manito Osvaldinho). As ruas da Zona Norte, são bem legais para pedalar, os motoristas respeitando o nosso caminho, muitos dando passagem segurando o transito para que todo o nosso grupo de ciclistas passasse. E claro alguns raros motoristas tentavam mostrar o poder de suas máquinas em cima de nós.
Chegando ao Parque Horto Florestal, descobrimos que lá adulto não pode andar de bicicleta. As magrelas têm que ficar estacionadas logo na entrada, somente as crianças até 10 anos podem seguir com a bicicleta lá dentro. Achamos um poste para deixar todas juntas, amarramos as bichinhas e fomos procurar um lugar para fazer o nosso pic nic.
Encontramos um lugar próximo à área dos brinquedos, embaixo de uma bela árvore, e então começamos a montar tudo. Érika trouxe a toalha para estendermos na grama. Quando tudo estava pronto começamos a nos sentir a vontade, alguns tiraram os tênis, outros deitaram na grama, alguns foram conhecer um pouco mais do parque, e o mais importante rimos muito de muita coisa, e até coisa alguma. Estávamos ali sem preocupação com horário, sem preocupação com nada. Na verdade, nossa preocupação era curtir tudo possível, principalmente nós mesmos.
Ao mesmo que ninguém queria ir embora, por conta da nossa loucura diária estávamos preocupados que a hora não passava. Surto de várias mentes possuídas pelo corre-corre da cidade grande.
Passamos uma tarde maravilhosa, e infelizmente, tivemos que preparar a nossa volta. Voltamos por um caminho diferente, e assim, economizamos alguns quilômetros. Terminando a pedalada fizemos a última pausa para um lanchinho e nos despedirmos.
Como comentamos na postagem da Facebook, alguns do grupo são da turma do pedalar cedo, outros do pedalar tarde. Eu nunca escondi que sou da turma do acordar e pedalar tarde, mas sempre digo para os meninos (Marcos e Sandre), independente do lugar e horário, estou dentro. Claro, reclamo algumas vezes por ter que acordar cedo, mas sei que depois vai valer à pena. Acaba sendo o nosso momento de desestressar, rever os amigos, colocar em dia as conversas que durante a semana não dá tempo nem para respirar, e também conhecer um pouco mais da história de cada um que está ali conosco.
Outra vez meus caros, só tenho a agradecer estas manhãs de domingo ao lado de vocês. O melhor de tudo isso é mal acabar o dia e ficar pensado, o que faremos no próximo domingo?
Abraços meus caros!!!!!
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